I am afraid - By Shakespeare

Não poderia deixar de postar....magnífico!


"I am Afraid
You say that you love rain,
but you open your umbrella when it rains...
You say that you love the sun,
but you find a shadow spot when the sun shines...
You say that you love the wind,
But you close your windows when wind blows...
This is why I am afraid;
You say that you love me too..."

Dois Corações...

O frio

Um abraço

O vento

Um amasso

Um sorriso

Um olhar

Dois corações

E o verbo amar

Sinceridade

Hoje me veio este tema à cabeça - sinceridade- ou talvez melhor dizendo a falta dela. A falta de um sorriso autêntico, puro, perante a felicidade alheia; ou mesmo de uma lágrima que não procura disfarce, que não precisa se esquivar, um pranto com rumo certo.

Às vezes sinto que falta isso. Mas então me ocorre uma dúvida: são os outros que não são sinceros com nós, ou somos nós que não permitimos essa aproximação? Sim, posso dizer que há uma aproximação mesmo que só das almas que compartilham desse momento em que nos despimos para mostrar o que realmente somos. Seria este um momento de fraqueza? Talvez para alguns, para outros uma virtude dos fortes.

Seria essa carência companheira do medo? Do medo de magoar? Mágoa pela verdade? Talvez por pura maldade. Não sei ao certo. Penso que hipocrisia maior seja nutrir essa dúvida em outrem.

Por que não escancarar essa verdade? Vergonha? Pode ser, mas.... é digna, de fato, essa vergonha ou seja lá como a chamam, de ocultar todo esse sentimento que insiste em permanecer mesmo sendo ele tão reprimido e ao mesmo tempo alvo de um anseio assim incontido??!

Silêncio

E então vem o silêncio....doce, leve, calmo...ou

seria um vazio? Talvez uma mera sensação de paz,

um delírio da alma, a inquietação que se estagna.....o

equilíbrio.... a voz que vem de dentro,um murmúrio

que não quer cessar....a respiração contida.

Acende-se a luz então, e o que se vê? Algo que o

complemente? Algo que acorde esse silêncio que

não quer calar? Que sem dizer nada, já diz tudo?

Ilusão!

Outra vez, ilusão!

Nada mais que essa inútil presença da inexistência....nada mais....ou será novamente a ilusão se fazendo notar?

Não.... eu não sei.....

Então...pela última vez, abra a porta e se vá!